
Quando aquela seta aponta o lugar certo?
Quando em sagitário prevalece os dois lados?
Quando a fêmea pedra transfigura-se em bela Vênus?
Quando os planetas se alinham em conjunto?
Quando as cantigas cantarão um belo mundo?
Quando os extremos ficarão emparelhados?
È, sempre assim
os fantasmas rondam os tolos
pois desejos são quase sempre todos, tolos.
Maria que ama José que ama Patrícia que ama André..
E os caminhos se seguem,sem a outros porvir,
a estrela que guia nem a todos sorri.
Quando uma flecha atinge o que almeja?
Quando aquele rio segue reta correnteza?
Quando o desafio desafia a própria presa?
Quando o vazio se enche de certeza?
Quando o abundante faz feia a própria beleza?
E é mesmo assim?
Aquela lua ainda paira o jardim ?!
em cada peito jaz uma guerra,
e até o deserto anda cheio de si,
na solidão seca que faz curar agruras.
incandesce no peito,amor,
queima e enobrece,a dor.
Renata