
Toda memória é como um eco de ilusões passageiras,
ode efêmera a alguns instantes da vida,
transcende a orbe do ego para se unir a um respectivo momento,involuntariamente.
Há uma fragilidade entorpecente que envolve essas horas...
Como os olhos perdidos na estrada ,longa,
a imensidão e o azul do mar no horizonte,
crianças sorrindo e brincando nas ruas de antigamente,
a chuva deitando nas folhas,
as nuvens desenhando o céu,
o sol se pondo na tarde alaranjada,
a lua,o vagalume e as estrelas,comparsas da noite,
o pescador e seu barco ao amanhecer.
Lembranças felizes que fazem de qualquer "passagem" terrena,inesquecível paisagem.
Renata uma pequena centelha (austera,resignada,humilde errante,aprendiz e apreciadora dessa vida sempre louca, vida breve)