
O que pertuba é a insistência obstinada da memória,
E, junto a ela, toda uma vã energia que aflora,
à saliva , quando doce era , devo a melhor lembrança,
ao olhar latente, devo o arrepio,
às palavras intensas, devo o corpo e sua infinita espera,
do proferido e escancarado amor, nem se pode dele nada dizer,
ao que não foi dito, nem concretizado , dúvida , anseio,
E, junto a ela, toda uma vã energia que aflora,
à saliva , quando doce era , devo a melhor lembrança,
ao olhar latente, devo o arrepio,
às palavras intensas, devo o corpo e sua infinita espera,
do proferido e escancarado amor, nem se pode dele nada dizer,
ao que não foi dito, nem concretizado , dúvida , anseio,
a todo e qualquer arrependimento, sincero pesar,
ao belo que reste,
ofereço um jardim com flores em botão.
Renata
Renata